Na década de 80 o rock paulista começava a ser abduzido pela indústria fonográfica, mas de lá pra cá os sucessos mudaram de faixa etária
O underground era assediado pela indústria. Hoje, fazer rock já não é mais um tiro no escuro. Cortamos o cordão umbilical, mas o rock mudou, e para alguns até morreu. As bandas famosas atuais são alvo da crítica por serem, digamos, “sentimentais” demais. Será que o rock está muito colorido, ou é apenas uma questão mercadológica? Uma coisa é certa: o direcionamento do público mudou. Algumas das bandas punks e hardcore paulistas de 80 como Ratos de Porão, Cólera e Garotos Podres, tinham letras e posturas que postavam-se em revolta ao sistema, puro da ideologia. E mesmo as mais “comportadas” tinham suas contestações, como as famosas Ira! e Titãs. O público, dentro das suas limitações, tinha uma visão mais política.
No entanto, a rebeldia de hoje para a mídia é o rock colorido e o emocore(vertente do hardcore). As coloridas como Cine, Restart e os emos do NX Zero são compostas por adolescentes e fazem a cabeça da meninada que acabou de comprar seu primeiro absorvente. Mas devemos pensar, isso é apenas conceito do mercado.
A banda Ira! marcada por letras que causaram discussões |
No entanto, a rebeldia de hoje para a mídia é o rock colorido e o emocore(vertente do hardcore). As coloridas como Cine, Restart e os emos do NX Zero são compostas por adolescentes e fazem a cabeça da meninada que acabou de comprar seu primeiro absorvente. Mas devemos pensar, isso é apenas conceito do mercado.
posturas que postavam-se?
ResponderExcluir"mas de lá pra cá os sucessos mudaram de faixa etária". Não entendi e não é explicado no texto.
A matéria está muito solta, acaba sendo uma colcha de retalhos de frases que não se conectam.
De todas as bandas citadas, o Ira! talvez tenha sido a com letras que causam menos discussões.