terça-feira, 6 de março de 2012

Brasil e o Rock


A trilha sonora dos anos 1980 veio de fora, mas criou características próprias

É difícil medir o impacto que certas coisas têm sobre outras, principalmente quando temos que falar de uma década inteira. E o foco aqui é 1980. Mas o que este período tem demais? Ou que tem de peculiar em relação a outras décadas do século XX? A resposta é tudo e nada.

Os anos 80 foram o ápice das mudanças na sociedade – diversas manifestações culturais fizeram com que esses dez anos se tornassem diferentes de tudo aquilo que os brasileiros já haviam vivenciado. E as principais fontes de alteração no cotidiano das pessoas, provavelmente, foram o fim da ditadura militar, que cessou em 1985, e a influência de várias culturais estrangeiras por meio de filmes, músicas e arte em geral, que tomou conta do dia a dia na vida dos jovens.

Em um curto período, nomes como The Cure, The Smiths e The Clash invadiram as pistas das baladas e também incentivaram o nascimento de bandas como Paralamas do Sucesso, Titãs, Engenheiros do Havaí e muitos outros no Brasil. A expansão do Rock pôde ser ouvida em todas as partes do país e criou diferentes vertentes:  em Brasília, havia grupos como Aborto Elétrico, que cantavam a política; no Rio de Janeiro, as coisas tolas viravam brincadeira nas vozes de Paula Toller, líder do Kid Abelha, e de Evandro Mesquita, linha de frente da Blitz. Em São Paulo a coisa se misturava, assuntos sérios eram expressados por vozes zombeteiras,  como a música “Inútil”, do Ultraje a Rigor.

Veja o clipe da música "Você Não Soube Me Amar", da Blitz, de 1982, que iniciou o estoro do rock nacional nas rádios e a expansão do movimento. Em seguida assista "Inútil", do Ultraje a Rigor, de 1984.




Um comentário:

  1. Cuidado com os erros de digitação.

    Melhore o título. Este não diz nada.

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